Mostrando postagens com marcador maio de 1968 tropicália brasil ditadura caetaneo veloso pra dizer que nao falei de flores salve salve tropicália. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador maio de 1968 tropicália brasil ditadura caetaneo veloso pra dizer que nao falei de flores salve salve tropicália. Mostrar todas as postagens

sábado, 25 de outubro de 2008

40 anos de 1968 : Tropicalia

Maio de 1968




A Tropicália, Tropicalismo ou Movimento tropicalista foi um movimento cultural brasileiro que surgiu sob a influência das correntes artísticas de vanguarda e da cultura pop nacional e estrangeira (como o pop-rock e o concretismo); mesclou manifestações tradicionais da cultura brasileira a inovações estéticas radicais. Tinha também objetivos sociais e políticos, mas principalmente comportamentais, que encontraram eco em boa parte da sociedade, sob o regime militar, no final da década de 1960. O movimento manifestou-se principalmente na música (cujos maiores representantes foram Caetano Veloso, Torquato Neto, Gilberto Gil, Os Mutantes e Tom Zé); manifestações artísticas diversas, como as artes plásticas (destaque para a figura de Hélio Oiticica), o cinema (o movimento sofreu influências e influenciou o Cinema novo de Gláuber Rocha) e o teatro brasileiro (sobretudo nas peças anárquicas de José Celso Martinez Corrêa). Um dos maiores exemplos do movimento tropicalista foi uma das canções de Caetano Veloso, denominada exatamente de "Tropicália".
O movimento surgiu da união de uma série de artistas baianos, no contexto do Festival de Música Popular Brasileira promovidos pela Rede Record, em São Paulo e Globo, no Rio de Janeiro.
Um momento crucial para a definição da Tropicália foi o Festival de Música Popular Brasileira, no qual Caetano Veloso interpretou "Alegria, Alegria" e Gilberto Gil, ao lado dos Mutantes, "Domingo no Parque". No ano seguinte, o festival foi integralmente considerado tropicalista (Tom Zé aí apresentou a canção "São Paulo"). No mesmo ano foi lançado o disco Tropicália ou panis et circensis, considerado quase como um manifesto do grupo.

Durante a década de 1960, delinearam-se na música popular brasileira quatro grandes tendências:

a primeira era composta por alguns dos artistas que herdaram a experiência da Bossa Nova (ou seus próprios representantes), e compunham uma música que estabelecia relações com o samba e o cool jazz (grupo no qual pode-se inserir a figura de Chico Buarque);

um segundo grupo, reunido sob o título "Canção de Protesto", se recusava a aceitar elementos da música pop estrangeira, em defesa da preservação da cultura nacional frente ao imperialismo cultural, e via a canção, acima de tudo, como um instrumento de crítica política e social (neste grupo destaca-se a figura de Geraldo Vandré);

um terceiro grupo, interessado em produzir um tipo de música que possuía forte influência do rock inglês e norte-americano, tão em voga no mundo daquele período, e que aqui no Brasil ficou conhecido como iê-iê-iê ou Jovem Guarda (neste grupo destacam-se artistas como Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléia).

e finalmente um quarto grupo, especialmente dedicado a promover experimentações e inovações estéticas na música formado justamente pelos artistas tropicalistas.

MÚSICA: TROPICÁLIA- Caetaneo Veloso




MÚSICA: SALVE, SALVE - Caetaneo Veloso




MÚSICA: PRA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DE FLORES - Geraldo Vandré





fonte:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Tropic%C3%A1lia
site da globo